«Se procura cenários internacionais, enredos tecidos ao milímetro e fogo-de-artifício, então este é o seu escritor.»
Juan Carlos Galindo, El País
Gabriel Allon está a passar umas discretas e muito necessárias férias familiares em Veneza. O seu sossego é interrompido quando o papa Paulo VII morre de forma inesperada e o leal secretário pessoal do Santo Padre, o arcebispo Luigi Donati, chama Gabriel a Roma. Mil milhões de católicos foram informados de que a morte do papa se ficou a dever a um ataque cardíaco. Contudo, Donati tem duas boas razões para pensar que o Sumo Pontífice foi assassinado. A primeira é o estranho desaparecimento do guarda suíço que nessa noite estava de serviço nos aposentos pontifícios. A segunda, a carta que o Santo Padre estava a escrever nas suas derradeiras horas de vida? uma carta dirigida a Gabriel.
«Enquanto pesquisava no Arquivo Secreto do Vaticano, deparei-me com um livro absolutamente notável?» O livro em questão é um Evangelho há muito suprimido, um Evangelho que questiona a precisão da imagem dada pelo Novo Testamento de um dos acontecimentos mais prodigiosos da história da Humanidade. Por essa razão, a Ordem de Santa Helena ? uma obscura sociedade católica com ligações à extrema-direita europeia ? não se deterá perante nada para evitar que caia nas mãos de Gabriel. Em paralelo, conspiram para se apropriarem do trono de São Pedro. E isso é apenas a ponta do icebergue.
À medida que, em Roma, os cardeais se vão reunindo para o conclave, Gabriel embrenha-se numa investigação desesperada para reunir provas da conspiração da Ordem e para encontrar o Evangelho há muito desaparecido que poderia pôr termo a dois mil anos de ódio mortal.
O ritmo e elegância de A Ordem